domingo, janeiro 04, 2009

OFÍCIO DIÁRIO


Ando
entediada
dessa “normalidade”
que nomearam
“vida”


Das formigas
que se esqueceram cigarras...

Cigarras
que se esqueceram formigas...

Dessa vida alienada
de mim.

No hoje atemporal
do meu peito...
pelas manhãs
adormeço
o ontem...
à noite,
acordo
futuros...

Pedi calma
ao meu templo.

Diariamente
é tempo consciente.


E
em tudo há tempo,
um tempo
que é de cada um.

Essência!

Meu
ofício de seguir
estanque
desses tempos
"alienados de viver"...

Maris

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