segunda-feira, dezembro 27, 2010

QUE VENHA 2011...




ESPERO QUE 2011
CHEGUE ASSIM...

DOURADO COMO  O SOL

DE UM AZUL ESVERDEADO 
QUANDO O CÉU DEITA NO MAR

VERDE DE FOLHAS E LAGARTAS

ESPERANÇA COLORIDA QUE
SE TRANSFORMA EM BORBOLETAS
 NINFAS A DANÇAR 
NO CELEBRAR DA VIDA

QUE 2011
CHEGUE ASSIM

ROSADO DE TERNURA

VERMELHO DE AMOR
ÀS VEZES, TÍMIDO
MAS SEMPRE PLENO

CORES DE AGRADECER
CORES DE CURAR
CORES DE CELEBRAR
CORES DA VERDADE

CORES DO PAI

 TONS DOS TRIGOS E
CINTILAR DE ESTRELAS 




QUE VENHA 2011


MARIS




domingo, novembro 14, 2010

RAZÃO

Nunca imaginei que adotaria a razão e por consequência, a solidão de companheira.
Nos últimos tempos, não vi opção menos dolorosa do que esta: cortar a dor antes que se alastre.
E embora seja cortante e definitivo, o ato de amputá-la, sinto escorregar de leve, o doce sentimento que se esvai.... quente! Gotejando numa atmosfera nostálgica... Ele pede desperadamente  por um abrigo...

MARIS


Se ele tivesse certeza, se mudasse o rumo da história...

quarta-feira, novembro 03, 2010

PARA ELE... SEMPRE




PARA ELE



ESPERO
ENTRE ESTRELAS NO ESPAÇO

FORMAR
NEBULOSAS
DO CÉU DA TUA BOCA
PRO INFINITO


ESPERO
OUVIR MÚSICA
ENTRE OS ASTROS
ENQUANTO GRITO

VERTENDO NOTAS...
QUE ESPALHAM
FLORES PERFUMADAS,
DOCES SUSSURROS
E GEMIDOS

ESPERO
TEU SABOR
DE VENTO FORTE
QUE INVADE AS TARDES

TUA MELODIA QUE ALCANÇA
ÀS ALTURAS
DEVASSANDO TODOS OS SENTIDOS


VIVO DIAS
E NOITES, OFEGANTE
NESTA ÓRBITA SECULAR
EM QUE GIRO

SEI QUE TE ESPERO
NUM MOMENTO
DISSONANTE

ME AFASTO DA TERRA
ENQUANTO TE SIGO...


MARIS

terça-feira, setembro 21, 2010

O ÚLTIMO POEMA


 Este  é o último poema
O que cala o som da
Flecha no firmamento
Atingindo o alvo da vida


Este é o último poema
O grito surdo nascendo
No sepulcro do sentimento


Este é o último poema
Tempo da despedida...

MARIS

domingo, setembro 05, 2010

UM ANJO

Além do possível aos olhos
Muito além do que as mãos possam tocar
Existe alguém
Alguém que olha por mim

Incansável, dedicado, silencioso...
Amigo que vela meu sono
Me acode dos pesadelos
Me espera nos sonhos
Me entende os pecados

Dedica a mim os melhores sentimentos
Não me condena, simplesmente
Me aceita assim...
Limitada... em mim

Vive a enviar recados
Através dos tempos
Através das lições
Das experiências que abraço

Me inspira através do pensamento
Toca meu coração no íntimo
Diapasão desse instrumento
Que se fez tão desafinado...

Ele é como canção, vem
Igual acalanto de ninar
Nas horas em que o choro não cabe
Quando transbordo...
Quero que o mundo desabe
Das minhas tempestades
De medo, dor... desalento

Ele é assim
O sol que surge em toda parte
Mesmo que haja chuva
Mesmo quando as nuvens não se dissipam
Ele sabe da minha força
Ele sabe da minha fragilidade

É um anjo
Nem sei seu rosto
E me pergunto agora
Será que eu o reconheceria?
Logo ele, o meu amigo mais oculto
O amigo mais presente!

Será capricho de menina,
Será medo de crescer
Esse desejo de colo e de repetir as mesmas artes?

Amigo anjo
Hoje, essa noite
Me embala nas nuvens?
Me leva pra ver as estrelas de perto,
Me deixa conversar com a lua...
Te espero!
ɱαгЇS

Dedicado ao anjo que me acompanha em silêncio...

ANGEL

sábado, agosto 28, 2010

QUADRO



Procuro-me

Em Desenhos das
Tentativas
tuas ...

 Procuro-me
 sombras e Luzes
Disfarces dos teus

Procuro-me
em tons esfumaçados ...
Em Rascunhos de Conflitos ...


Enquanto
Pelas Mãos
Que materializaram-me no Espaço,
sou assim, indescritível.
Dançando
Livre!
De Formas e Caminhos inusitados!


Nas procuras
Tenho Dançando em tua Tela
Ao percorrer sem ESCOLHA
TEU Traçado.
Ouvindo Minhas Músicas
enquanto giro
...
enfeitiçada cabelo pincel
de teus Cabelos Cortados ...
Fingis me pintar, distraído!


MαгЇS






Auto-Retrato

Noite de Blackmore

Pinte-me sua foto e pendurá-lo na parede
Cor-lo sombriamente, as linhas vão começar a engatinhar
Para baixo ... para baixo ... para baixo
Girar em torno de mim e ao redor ...
Desenha-me embora para a noite do dia, não deixar um rastro de ser encontrado ...
Para baixo ... para baixo ...
Nada é real, mas a maneira que eu sinto e tenho vontade de ir -
Para baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo,
para baixo desce, desce, desce, desce
Pinte-me uma imagem de olhos que nunca vêem
Relâmpagos que queimam apenas para me ...
Hey, hey, hey - não há só o diabo para pagar ...
Eu estou pronto para ir, me puxar para baixo a partir de baixo
Dê-me um lugar que eu posso colocar
Hey Hey - nada é real, mas a maneira que eu sinto e eu sinto que vai
Para baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo,
para baixo desce, desce, desce, desce ...
Nada é real, mas a maneira que eu sinto e tenho vontade de ir -
Nada é real, mas a maneira que eu sinto e tenho vontade de ir
Para baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo, baixo,
para baixo desce, desce, desce, desce ...

segunda-feira, maio 24, 2010

SARA KALI








Na fronte uma estrela
Guia de luz
Esperança e
Bondade

Manto azul
Que adormece dores

Adorna a vida
De bonanças
Com tua doçura
E coragem


Navegantes dos tempos idos
Alguns chegaram antes
E encontraram o céu
Brilhante
Estrelado

Corpo étereo
Entre as nuvens
 Lilás azulado

Maris


Pai
De imensa beleza
Puro ar que balança o
Perfume das flores, o
Som das águas, os
Ninhos de pássaros

Pai,
Quero o
Voo do ser que se
Liberta
Ultrapassando as montanhas de si mesmo
Em direção ao teu encontro

Que o amor nos cubra
Os tropeços
Nos levantem no aprendizado
Erguendo a essência
Do que somos...

Que Sara esteja
Ao meu lado!

Shalon, Sara!

Maris




sábado, janeiro 02, 2010

AMOR


Procura-se um amor de verdade.
Verdade? É, verdade. Verdade daquelas de andanças e voos. Certezas e dúvidas. Quedas livres em mar aberto.
Amor de aconchegos, desassossegos... Sã e louco. Sem projetos, sem apelos... Um amor que faça sonhar, que faça acordar e transcender o que for fatalidade nessa vida!
De sorriso no rosto, olhar curioso, sonho exposto... Que cale feridas....
Que se perpetue nas asas das aves que alcançam as nuvens. Nuvens que desabam águas sobre o solo das vicissitudes. Que se perpetue nas raízes das árvores que testemunham séculos de vida entre seres nem sempre compreendidos e possibilidades não conhecidas. Amor de magias, sons e perfumes. Onde possamos deitar a cabeça e libertar a alma nas esferas. Um amor de luz, sombra e cores.
Procura-se um amor que na boca desmanche. Que destile salivas. Que deguste não apenas o corpo, mas que comungue no templo da vida a essência luminosa, radiante e doce. Amor de vento forte que carrega qualquer mágoa, que desalinha os cabelos, que abraça... Amor feito brisa, que te leve, leve, leve...
Amor de linhas sinuosas, curvas, retas por onde se escreve a sua trajetória, nem sempre certa.
Procura-se um amor que ande de mãos dadas, ora separadas, mas que estejam sempre perto. Um amor que seja pouso, que seja decolagem, que seja morada, despedida apenas de um até breve, que seja o paraíso na Terra... Um amor que faça rir à toa, chorar por motivos bobos, onde a alegria se mistura à emoção!
 Amor de aprender, escutar, discordar e ainda assim, ser! Temperado de acertos, equívocos, porém como desejo sincero de continuar.
Eu quero um amor de verdade! É, verdade. Verdade daquelas de andanças e voos. Certezas e dúvidas. Quedas livres em mar aberto.

Maris


sexta-feira, janeiro 01, 2010



A felicidade também vive no abandono
Abandono das certezas tão incertas
Que nada trazem de esperança

Maris

2010






Amigo
A vida é bela
Seja aqui ou
Em outra esfera
Nenhum calendário deu conta
Da grandiosidade da vida

Mas
Vale
Encantar-se com a noite
Festejar a magia
De um sonho a espera
Na madrugada que finda
Um período
Que é pura quimera
Diante do infinito

O planeta gira
O tempo nos leva
Mas o sonho
Sempre fica!

E o que é novo?

Suspiro
No tempo
Tempo da esperança
E de sonho exposto

Amigo, a vida é bela
E muita coisa que nos espera
Estava no céu sendo plasmado
Pelas nossas mãos terrenas
Que silenciosamente
Semeavam...


Maris