segunda-feira, janeiro 31, 2011
domingo, janeiro 30, 2011
DE MAR E ARCOS
Gosto de ti
De teu cheiro que imagino
Ser de raiz
Fincada na terra
Da aparente
Fragilidade que
Mantém a vida
E se expande
Graças a ela
Graças a ela
Gosto de ti
De tua
Voz feito vento
Quando sopra o rio
Frescor que
Molha minhas entranhas
Enternece a alma
Provocante
Enternece a alma
Provocante
Delírio
Arrepio
Arrepio
Que ecoa do
Precipício
Entre tuas montanhas
Pra desaguar em mim
Este
Louco
Sentimento
Meu
Doce
Doce
Desatino
...
Eu tentei
...
Eu tentei
Até
Fingi
Esquecimento
De teu nome
Construído de mar e
E arcos
Mas
Tuas flechas
Atingiram-me o
Halo
E tudo
Transbordou
De desejo
Sem paz
Agora teu mar
Estremece meu barco
...
...
Maris
segunda-feira, janeiro 03, 2011
SOU CARRUAGEM
Ontem, conversando com um querido amigo, Rafael Felisbino, alma generosa e de descendência cigana, li um pequeno texto, por ele escrito, no msn. Conversávamos sobre o amor, a dignidade...
Fiquei encantada! Pois as palavras do Rafa, essas que ele escreveu ontem, elas de alguma forma já fazem parte da minha existência. Demorei um tempo pra entendê-las... Agora, começo a vivê-las...
Converso com o Rafa há muito tempo, mas ontem... Ontem, o Rafa estava inspirado rsss
SEMPRE SIGO MEU CAMINHO, POIS ESTOU NO MEU FOCO.
HOJE, NÃO SOU MAIS CAMINHO. SOU CARRUAGEM, E QUEM QUISER SEGUIR MINHA CARRUAGEM QUE SUBA, PORQUE A MINHA NÃO FAZ CURVA, SEGUE EM LINHA RETA.
Rafael Felisbino
02/01/2011
02/01/2011
sábado, janeiro 01, 2011
Das Caravanas...
.
Fiz morada
Na caravana
Que cantava
Que de repente na
Estrada desaparecia
Como fumaça do incenso
Que acenava as
Mensagens das mãos
Que a gente lia
Dói a saudade dos
Tempos que
A alma livre caminhava
Os campos verdes
Entre
Saias coloridas!
Pandeiros com fitas!
Leques e lenços,
Doces
Gargalhadas
O
Manto estrelado, nos guardava
A lua, misteriosa era
Cúmplice da fé e magia
Povo que emana das estrelas
E à natureza
Celebrava e agradecia
Na grama orvalhada havia
Linda toalha
Frutas, flores e taças de vinho
Em volta
Uma grande roda
Onde a gente dançava
Festejando a vida
Com amor e alegria
Mas
Desperto
No bater de palmas
Que anuncia:
Vivi com
Aquele povo
Da caravana que cantava
Que de repente na
Estrada desaparecia
Como fumaça do incenso
Que acenava as
Mensagens das mãos
Que a gente lia...
Maris
Em volta
Uma grande roda
Onde a gente dançava
Festejando a vida
Com amor e alegria
Mas
Desperto
No bater de palmas
Que anuncia:
Vivi com
Aquele povo
Da caravana que cantava
Que de repente na
Estrada desaparecia
Como fumaça do incenso
Que acenava as
Mensagens das mãos
Que a gente lia...
Maris