sábado, janeiro 01, 2011

Das Caravanas...



.
Fiz morada
Na caravana
Que cantava

Que de repente na
Estrada desaparecia
Como fumaça do incenso
Que acenava as
Mensagens das mãos
Que a gente lia


Dói a saudade dos
Tempos que
A alma livre caminhava

Os campos verdes
Entre
Saias coloridas!
Pandeiros com fitas!
Leques e lenços,
Doces
Gargalhadas

O
Manto estrelado, nos guardava
A lua, misteriosa era
Cúmplice da fé e magia

 Povo que emana das estrelas
E  à natureza
Celebrava e agradecia


Na grama orvalhada havia
Linda toalha  
Frutas, flores e taças de vinho
Em volta
Uma grande roda
Onde a gente dançava
Festejando a vida
Com amor e alegria

Mas
Desperto
No bater de palmas
Que anuncia:

Vivi com
Aquele povo
Da caravana que cantava
Que de repente na
Estrada desaparecia
Como fumaça do incenso
Que acenava as
Mensagens das mãos
Que a gente lia...

Maris





Nenhum comentário: