
Molhada
A noite se espalha
em pranto
doce
Escuro ao longe, o canto
da farpa que
me fere,
seta
incendiando
os mais etéreos desejos...
E não me pergunte
que sensações são essas que
ensaio
Me esvaio nua...
correndo
ao leito, ora
evaporando ao teu lado.
Só me protegem
as palavras
que calo
E a mordaça
de estrelas
que libertas
nos beijos
...
Iluminou-se
a noite
brilho feito
do teu arco
flecha
do meu zelo
E ela se espalhou
em pranto
num canto
Doce...
Desaguando
E como desagua...
morrendo nos teus braços
mas sem medo...
Maris
2 comentários:
Maris, que lindo!
Senti daqui...
Parabéns...
Beijo
Adoro esse.
beijo
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