terça-feira, janeiro 31, 2012

NO FUNDO...





Não aprisiono
Saudade...

Quebro grades de ferro...

Minhas asas voam no grito
De sorrisos sinceros, dispersos e
No fundo
O meu coração não cabe no poço

Ele bate cego
Em explosões e luzes,
Louco!

Sentimentos escusos e límpidos
Misturam-se mas,
Nem tudo é tão puro de perto

Ainda sou  nave
Ainda sou ave
O amor é meu pouso

Ouve o som!
Ecoa das profundas águas, deste
Meu universo submerso


Maris Figueiredo

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