domingo, março 27, 2011

CONSERVANTE


Olhos andam,
Os vejo...
Olham e
Sorriem.
Os meus, prontamente,
Correspondem.

E tantas vezes se
Alegram sem lhe ver.
Basta lembrar em flashes
Seu semblante...
Que de repente somem

Se dissolvem no
Seu até breve
...

Até onde
Dura esse diálogo surdo com gosto
Oculto de palavras,
Enquanto sinto
Tantos sons no estômago?

Provo
Desse impulso
Pro seus braços,
Ainda que
Pareça estranho...

Eu já não sei
Até onde o abraço
E o beijo
Podem ser guardados.

Sorte!
Encontrei um pote de conserva
Na estante...

Maris Figueiredo

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