Me armo tempestades
Desabo sobre calçadas
Que deslizam sonhos e
Evaporam no ar...
Me aconchego rede
Sob a luz dos postes da estrada
Em madrugadas frias
De varandas e quintais,
Devassada...
Desabo sobre calçadas
Que deslizam sonhos e
Evaporam no ar...
Me aconchego rede
Sob a luz dos postes da estrada
Em madrugadas frias
De varandas e quintais,
Devassada...
Me entrego lua
Apesar da possibilidade
Do desencontro e
Adormeço ao sol da despedida...
Escorro água
Entre os dedos tolos
Que tentam
Dominar...
Entre tantas, tantas sou
E não encaixam
Hoje, sou eu mesma
Destituída
Por essa outra que encontro
Ah, tenho dito ao espelho
Te amo!
Quando me acho...
Começo a perceber
Na vida, essas
Que ainda ensaio...
Eu me sabendo
A cada dia...
Aprendo a respeito
Das feridas
Que me curaram
Maris
"Eu estava rusticamente guardada em minhas cascas espessas" Maris
Um comentário:
Linda!
beijo
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