
Despejo
Em vinho doce
Inebriando
O coração
Nem sempre heróico
Guardado
Nas falsas torres
Que nos encerram
Desce
Até à bainha
Do linho
Que nos veste
Ou à lâmina
Da espada
Que te
Deserta
Pois
Nem senhores
Nem vassalos
Nem servos
Ao mágico precipício
Não se curvam
Tem sido o elixir
Que suaviza as dores
Liberdade de "malfeitores"
Nas épocas que a penumbra
Da culpa nos perturba
Nos persegue
Salva-me
Perco-me em preces
À espera da presença tua
Quando
Ervas perfumam
A palha de doçura
E o dia orvalhado
Espalha vida
Por tanto sonho
Que não cabe,
Floresce
Será loucura?
Irradio
Tanta luz
Ao teu lado
Que os monstros
Que assolavam
À noite escura
Há muito não me acham
Teu corpo
Tem as vibrações que
Perpetuam o som nas alturas
Dos alaúdes, rabecas e flautas
Em que me encaixo
Vejo brilho
Nos campos de trigo
Que nos cercam...
Maris
☆ ☾ ☆
Ouvindo Blackmore's Night
Ouvindo Blackmore's Night
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