Se ainda ontem falei de esperançar-me,
Hoje, recolho-me
Adormecem asas no pouso da inércia
E não vejo o mundo
Não quero ver nada
Nublada e prateada de cinza,
Minha lua,
Esperançar-me hoje é silenciar
Como um surto de fadiga
Esperar novo dia
Atravessando a noite...
Os dias são sombrios,
Minha lua!
Os braços caminham estendidos
Para baixo
Ao lado de troncos eretos
O amor veste uniforme
Hipnotizado e distante
Minha lua,
Se ontem falei de esperançar-me
Hoje, recolho-me
Adormecem asas no pouso da inércia
Não vejo o mundo
Não quero ver nada
Deixemos passar essa fase
Essa neblina que tudo esconde...
Eu e você, minha lua!
Reacender...
Para outras fases
Só o tempo de uma noite...
Maris
Nenhum comentário:
Postar um comentário